Autorregulação
desafios para programas inovadores em EaD
DOI:
https://doi.org/10.19141/2763-5163.docentdiscunt.v2.n1.p95-106Keywords:
Perfil de aluno, Ambientes virtuais de aprendizagem, AutorregulaçãoAbstract
A aderência à Educação a distância (EaD) tem se mostrado um grande desafio na adoção dessa modalidade. Visando fundamentar o perfil de estudante com maior propensão à EaD, abordamos o conceito de nativos e imigrantes digitais, as adaptações mais recentes às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s) e os referenciais de estilos de aprendizagem e de processamento da informação. Por meio da metodologia de revisão sistemática da literatura analisamos as dificuldades dos alunos, as diversas motivações que os atraem ao ensino remoto e as razões que levam aos altos índices de evasão em cursos de graduação e pós-graduação oferecidos nas modalidades EaD e híbrida (semipresencial). Como resultado dessas análises, conclui-se que não há perfil mais adequado para o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por esse ângulo, o estudo evidência que o pressuposto da autorregulação nos estudantes não é inata, mas sim meta a ser atingida por propostas formativas que buscam, intencionalmente, a diminuição da evasão nos cursos e a ampliação da qualidade de processos formativos, portanto, sendo necessário, a elaboração de Programas de EaD que levem em conta esses fatores.
Downloads
References
ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância. Censo EAD BR 2019: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2019.
AMARAL, R. C. B. M. et al. Metodologias ativas e sua aplicabilidade na educação a distância: inovação na aprendizagem. In: EDITORA POISSON. Educação no século XXI, volume 6. Belo Horizonte: Editora Poisson, 2018, p. 7-12.
AZEVEDO, D. R. O aluno virtual: perfil e motivação. Florianópolis: Universidade do Sul de Santa Catarina, 2007.
BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1986.
BIGGS, J. Student approaches to learning and studying. Melbourne: Australian Council for Educational Research, 1987.
BIGGS, J. A qualitative approach to grading students. HERDSA News, v. 14, n. 3, p. 3-6, 1992.
BIGGS, J. Enhancing teaching through constructive alignment. Higher education research &
development, v. 32, p. 1-18, 1996.
BIGGS, J. What the student does: teaching for enhanced learning. Higher education research & development, v. 31, p. 39-55, 2012.
COHEN, E. G.; LOTAN, R. A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias para salas de aula heterogêneas. 3 ed. Porto Alegre: Penso, 2017.
ENTWISTLE, N.; RAMSDEN, P. Understanding student learning. Londres: Croom Helm, 1983.
FANTINEL, P. C. et al. Autorregulação da aprendizagem na educação a distância online. Nuevas Ideas en Informática Educativa TISE, 2013.
FERNÁNDEZ-RÍOS, L.; BUELA-CASAL, G. Standards for the preparation and writing of psychology review articles. International journal of clinical and health psychology, v. 9, 329-344. 2009
GODOI, M. A.; OLIVEIRA, S. M. S. S. O perfil do aluno da educação a distância e seu estilo de
aprendizagem. Revista científica em educação a distância, Rio de Janeiro, v. 2, n. 6, p. 77-91, ago. 2016.
Disponível em: https://bit.ly/3xCwWCX. Acesso em: 02 set. 2020.
MARTON, F. Phenomenography: describing conceptions of the world around us. Instructional science, v. 10, p. 177–200, 1981.
MONEREO, C.; POZO, J. I. O aluno em ambientes virtuais – condições, perfil e competências. In: COLL, C. e MONEREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PAVESI, M. A.; ALLIPRANDINI, P. M. Z. Indicativos do perfil do aluno da educação a distância (EaD) e nível de aprendizagem autorregulada: uma análise descritiva. Florianópolis: X ANPED SUL, 2014.
PRENSKY, M. Digital Natives, Digital Immigrants, pt. 1. On the horizon, v. 9, n. 5, p. 1-6, 2001.
RURATO, P.; GOUVEIA, L. B. Uma reflexão sobre o perfil dos aprendentes adultos no ensino a distância. Revista da faculdade de ciência e tecnologia, Porto, v. 2 , p. 174-199, 2005. Disponível em: https://bit.ly/3xBaFW4. Acesso em: 03 set. de 2020.
ROSÁRIO, P. S. Abordagens dos alunos ao estudo: diferentes modelos e suas interrelações. Psicologia: teoria, investigação e prática, v. 1, p. 43-61, 1999.
ROSÁRIO, P. S. et al. Trabalhar e estudar sob a lente dos processos e estratégias de auto-regulação da aprendizagem. Psicologia, educação e cultura, v. 10, n. 1, p. 77-88, 2006.
SCHIMECK, R. R. et al. The revised inventory of learning process manual. Carbondale, ILP: Individutation Technologies, 1995.
SCHNITMAN, I. M. O perfil do aluno virtual e as teorias de estilos de aprendizagem. III Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação: Redes Sociais e Aprendizagem. 2010. Disponível em: https://bit.ly/3h6Evvd. Acesso em: 08 set. 2020.
SCHUNK, D. H. Self-regulation of self-efficacy and attributions in academic settings. In: SCHUNK, D. H.; ZIMMERMAN, B. J. (Eds.). Self-regulation of learning and performance: Issues and educational applications. Hillsdale: Erlbaum, 1994.
VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Liberdad, 2002.
ZIMMERMAN, B. J. A social cognitive view of self-regulated academic learning. Journal of Educational Psychology, v. 81, n. 3, p. 329-339, 1989.
ZIMMERMAN B. J.; SCHUNK, D. H. Handbook of self-regulation of learning and performance. Nova York: Routledge, 2011.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Journal of Docent Discunt
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de direito autoral
Declaro (amos) que a revista Docent Discunt está autorizada a publicar e alterar o texto inédito e original de minha (nossa) autoria, submetido para avaliação neste periódico, a fim de "maximizar a disseminação da informação". Concordo (amos) em compartilhar os direitos autorais a ele referentes com a Unaspress e com o Unasp, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”.
Reconheço (Reconhecemos) ainda que a Revista Docent Discunt está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL (CC BY 4.0) e que esta obra também estará licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, caso seja aceita e publicada.
Dito isto, Permito (permitimos) que as instituições citadas acima remixem, adaptem, criem e distribuam, a partir deste trabalho, mesmo que para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito ao(s) autor(es) pela criação original.