Pontos em comum entre fariseus e laodiceanos
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v18.n1.pe1570Palavras-chave:
Fariseus, Laodicéia, Apocalipse, Literatura judaica, Novo TestamentoResumo
Os fariseus são descritos no Novo Testamento em termos negativos devido à discrepância entre seus ensinamentos e seu estilo de vida. Entretanto, nem todos os fariseus apresentavam esse problema, o que parece ser apoiado pelas Escrituras e por fontes judaicas. Por outro lado, a igreja de Laodiceia tem características semelhantes às dos fariseus. João menciona aspectos negativos dos membros dessa igreja, embora alguns obedeçam ao chamado ao arrependimento e sejam considerados vencedores. Este estudo analisa as origens dos fariseus e a autoridade que eles acreditavam possuir para interpretar as escrituras, enfatizando suas crenças fundamentais. Além disso, serão examinadas as principais características de Laodicéia, considerando as semelhanças entre essa igreja e os fariseus.
Downloads
Referências
AUNE, David. Revelation 1-5. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1997. (Word biblical commentary, v. 52a)
AUNE, David. Revelation 17-22. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2016. (Word biblical commentary, v. 52c)
BAUMGARTEN, Albert. The pharisaic paradosis. The Harvard Theological Review, v. 80, n. 1, p. 63–77, 1987. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0017816000023518. Acesso em: 09 out. 2024.
BEALE, Gregory. John’s use of the Old Testament in Revelation. Sheffield: Sheffield Academic Press, 1998.
BEALE, Gregory. The book of Revelation: a commentary on the greek text. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999. (New international greek testament commentary)
WAHLEN, Clinton. The letter to Laodicea and the eschatology of Revelation. Journal of the Adventist Theological Society, v. 29, n. 1, p. 1-11, 2018. Disponível em: https://digitalcommons.andrews.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1590&context=jats. Acesso em: 09 out. 2024.
COHEN, Shaye. J. D. From the Maccabees to the Mishnah. 2. ed. Louisville: Westminster John Knox, 2006.
COLLINS, Adela. The combat myth in the book of Revelation. Eugene, OR: Wipf and Stock, 2001.
DAVIS, John. Biblical Numerics. Grace Journal, v. 5, n. 3, p. 30–44, 1964. Disponível em: https://www.biblicalstudies.org.uk/pdf/grace-journal/05-3_30.pdf. Acesso em: 09 out. 2024.
FINKELSTEIN, Louis. The Pharisees: Their Origin and Their Philosophy. The Harvard Theological Review, v. 22, n. 3, p. 185–261, 1929. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0017816000000523. Acesso em: 09 out. 2024.
FIORENZA, E. S. Composition and structure of the book of Revelation. The Catholic Biblical Quarterly, v. 39, n. 3, p. 344–366, 1977. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/43714314?read-now=1&seq=8#page_scan_tab_contents. Acesso em: 09 out. 2024.
GOLDIN, Judah. The Period of the talmud (135 B.C.E.–1035 C.E.). In: FINKELSTEIN, Louis. (ed.). The Jews: their history, culture, and religion. New York: Harper & Brothers, 1960. v. 1. p. 115–215.
GOTTHARD, Deutsch. APIḲOROS. In: SINGER, Isidore. (ed.) The Jewish encyclopedia. New York: Funk & Wagnalls Company, 1901. v. 1. p. 665-666.
KAUFMANN, Kohler. PHARISEES (Φαρισαῖοι; Aramaic, “Perishaya”; Hebr. “Perushim”). SINGER, Isidore. (ed.) The Jewish encyclopedia. Nova York: Funk & Wagnalls Company, 1901. v. 9. p. 661-666. Disponível em: https://jewishencyclopedia.com/articles/12087-pharisees. Acesso em: 11 out. 2024.
KOESTER, Craig. Revelation: a new Translation with Introduction and Commentary. New Haven, CT: Yale University Press, 2014. (The Anchor Yale bible commentaries).
LIM, Timothy. Towards A description of the sectarian matrix. In: MARTÍNEZ, Florentino. (ed.). Echoes from the caves: Qumran and the new testament. Leiden: Brill, 2009. p. 7–31. Disponível em: https://doi.org/10.1163/ej.9789004176966.i-350.5. Acesso em: 09 out. 2024. (Studies on the texts of the desert of Judah v. 85).
MANDEL, Paul. Scriptural exegesis and the pharisees in Josephus. Journal of Jewish Studies, v. 58, n. 1, p. 19–32, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.18647/2702/JJS-2007. Acesso em: 09 out. 2024.
MCCREE, W. T. The covenant meal in the old testament. Journal of Biblical Literature, v. 45, n. 1/2, p. 120–128, 1926. Disponível em: https://doi.org/10.2307/3260170. Acesso em: 09 out. 2024.
TAVO, Felise. The structure of the Apocalypse. Re-Examining a Perennial Problem. Novum Testamentum, v. 47, n. 1, p. 47–68, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1163/1568536053602622. Acesso em: 09 out. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Kerygma
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Kerygma devem concordar com os seguintes termos:
- Uma vez aceitos para a publicação, os direitos autorais dos artigos são automaticamente transferidos à Kerygma.
- Todo material utilizado no texto que possua direitos autorais de terceiros devem estar devidamente referenciados.
- Os autores também devem deter os direitos de reprodução das imagens e tabelas em seu material, caso seja necessário.
- Os autores garantem que o texto submetido é de sua inteira autoria e não foi submetido e/ou publicado em nenhum outro local.
- As opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da Kerygma;
- É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalhopara fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Os autores concordam com a reprodução livre de seu material pela Kerygma, que poderá adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar, traduzir e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Os autores concordam que a Kerygma pode distribuir os artigos mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite acesso ao usuário em tempo e lugar determinados, seja por vias gratuitas ou por sistemas que importem pagamento. A Kerygma poderá ainda incluir o trabalho em banco de dados, físico ou virtual, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, em sistema de nuvem, microfilmar e demais formas de arquivamento atuais ou que ainda possam ser desenvolvidas, com ou sem fins lucrativos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento na nova publicação que o artigo foi publicado originalmente nesta revista.
- A Kerygma é detentora dos direitos de todos os trabalhos publicados por ela. A reprodução integral desses textos em outras publicações, para qualquer outra finalidade, por quaisquer meios, requer autorização por escrito do editor. O mesmo serve para reproduções parciais, como resumo, abstract, porções com mais de 500 palavras do texto, tabelas, figuras, ilustrações etc.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja “The effect of open access and downloads ('hits') on citation impact: a bibliography of studies”).
