Ensino da Matemática para alunos com Transtorno do Espectro Autista

Autores

  • Emmanuel Zullo Godinho Colégio Agrícola de Palotina
  • Helio Vagner Gasparotto Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.19141/2763-5163.docentdiscunt.v3.n1.p22-33

Palavras-chave:

Ensino de matemática, Autismo, Inclusão Educacional, Método TEACCH

Resumo

A discussão das formas e metodologias para a aplicação do ensino de matemática bem como a questão da inclusão social dos alunos portadores do Transtorno do Espectro Autista se faz necessária, pois há necessidade desses alunos em adquirir habilidades para o aprendizado da educação formal. O aluno autista enfrenta muitas dificuldades na aprendizagem, pois há uma falta de metodologia correta e concisa adaptada às suas necessidades. O objetivo central deste trabalho é proporcionar uma reflexão sobre o Método TEACCH dentro do ensino da matemática ao autista. Para a realização deste trabalho, foi efetuada uma pesquisa de caráter bibliográfico sobre os aspectos mais relevantes e significativos do Método TEACCH, assim como seus benefícios ao se trabalhar com crianças autistas. Conclui-se, então, que o método em questão facilita a aprendizagem dessas crianças de forma específica, possibilitando uma maior ampliação dos seus conhecimentos matemáticos e, consequentemente, uma maior interação com seu meio social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, M. M. de. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

BORDIN, S. M. S. Fale com ele: um estudo neurolinguístico do autismo. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

BRASIL, 2019. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Institui a Lei sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm Acesso em: 18 jul. 2021.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica para uso de estudantes universitários. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1993.

COLL, C.; MARCHESI, Á.; PALACIOS, J.; COLS; F. M. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos do desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3v.

DENZIN, N. K. e LINCOLN, Y. S. Introdução à disciplina e à prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Orgs.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006, p. 15-41.

DGIDC. Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. Unidades de ensino estruturado para alunos com perturbações do espectro do autismo: normas orientadoras. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação, 2008.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

FONSECA, M. E.; CIOLA, J. de C. Vejo e aprendo: fundamentos do Programa TEACCH – Ensino estruturado para pessoas com autismo. Book Toy, 2014.

GAUDERER, E. C. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1993.

JUNIOR, J. M. Modelo Conceitual de Gestão de Produção baseado na Gestão do Conhecimento: um estudo no ambiente operário da indústria automotiva. Tese (Doutorado em Engenharia Mecânica) – Faculdade de Engenharia Guaratinguetá, Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 2007.

LIMA, L. R. M. Avaliar o conhecimento dos pais de crianças autistas face ao Modelo Teacch. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação), Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa, 2012. Disponível em: http://comum.rcaap.pt/bitstream/123456789/3491/1/LilianaLima.pdf Acesso em: 18 jun. 2021.

MIELE, F. G.; AMATO, C. A. de L. Transtono do espectro autista: qualidade de vida e estresse em cuidadores e/ou familiares - revisão de literatura. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbiosdo Desenvolvimento, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 89-102, dez. 2016. http://dx.doi.org/10.5935/1809-4139.20160010

MOORE, S. T. Síndrome de Asperger e a escola fundamental. São Paulo: Associação Mais 1, 2005.

RODRIGUES, L. Autismo: método ABA ou método TEACCH? 2017. Disponível em: https://institutoitard.com.br/autismo-metodo-aba-ou-metodo-teacch Acesso em: 18 jul. 2021.

RUSSO, F. Modelo TEACCH e os benefícios para os autistas. 2019. Disponível em: https://neuroconecta.com.br/metodo-teacch-e-os-beneficios-para-os-autistas Acesso em: 18 jul. 2021.

SCHMIDT, C. (Org.). Autismo: educação e transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Papirus, 2013.

SILVA, A. B. B.; GAIATO, M. B.; REVELES, L. T. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva; Fontanar, 2012.

VIERA, S. A. O Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficit Relacionado à Comunicação – TEACCH: um estudo de uma proposta pedagógica em uma Escola Especial da Cidade de Colombo – PR. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Educação) – Universidade de Tuiuiú do Paraná, Curitiba, 2004.

Downloads

Publicado

2022-10-03

Como Citar

GODINHO, E. Z.; GASPAROTTO, H. V. Ensino da Matemática para alunos com Transtorno do Espectro Autista. Docent Discunt, Engenheiro coelho (SP), v. 3, p. 22–33, 2022. DOI: 10.19141/2763-5163.docentdiscunt.v3.n1.p22-33. Disponível em: https://revistas.unasp.edu.br/rdd/article/view/1510. Acesso em: 29 mar. 2024.