O “Filho do Homem”: uma breve análise da expressão na literatura judaica antiga e cristã primitiva
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v13.n1.p23-34Palavras-chave:
Filho do Homem, Escatológico, Título, Expressão.Resumo
Sem dúvida, “Filho do Homem” era o título favorito de Cristo ao Se referir a Si mesmo. A expressão aparece cerca de 80 vezes nos Evangelhos, e seu caráter enigmático é, ainda hoje, tema de muitos debates. Neste artigo, examinaremos de forma breve o uso da expressão “filho do homem” na literatura judaica antiga e cristã primitiva. Procuraremos também entender quais foram as possíveis fontes de que Jesus derivou esse título e as prováveis razões pelas quais Ele o utilizou. No entanto, este ensaio não pretende esgotar o tema, que tem sido objeto de tantos estudos ao longo da História.Downloads
Referências
AUNE, D. E. Son of man. In: BROMILEY, G. W. (Ed.). The international standard Bible encyclopedia, revised. Grand Rapids: Eerdmans, 2002. v. 4.
BALDWIN, J. G. Daniel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1983.
BEASLEY-MURRAY, G. R. Interpretation of Daniel 7. Catholic Biblical Quarterly, v. 45, n. 1, p. 48, 1983.
BRUCE, F. F. The background to the son of man sayings. In: ROWDEN, H. H. (Ed.). Christ the Lord: studies in Christology presented to Donald Guthrie. Leicester: Inter-Varsity Press, 1982. p. 50-70.
BRUCE, F. F. In Retrospect: remembrance of things past. Revised edition. Grand Rapids: Baker, 1993.
BURKETT, D. The Son of Man debate: a history and evaluation. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
CULLMAN, O. The Christology of the New Testament. Philadelphia: Westminster Press, 1963.
DEYOUNG, J. C. Son of man. In: ELWELL, W. A.; BEITZEL, B. J. (Eds.). Baker encyclopedia of the Bible. Grand Rapids: Baker Book House, 1988.
DORNELES, V.; CAVALCANTI, D.; NUNES, A. L. (Eds.). Comentário bíblico adventista do sétimo dia. 1. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, v. 4.
GOLDINGAY, J. E. Daniel. Dallas: Word Book, 2002. (Word biblical commentary)
LADD, G. E. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003.
NICKELSBURG, G. W. E. Son of man. In: VAN DER TOORN, K.; BECKING, B; VAN DER HORST, P. W. Dictionary of deities and demons in the Bible DDD. Grand Rapids: Eerdmans, 1999.
SIQUEIRA, C. O “Filho do Homem” na compreensão dos pais da igreja do segundo século da Era Cristã. Engenheiro Coelho, 2010. ?f. Dissertação (Mestrado em Teologia Bíblica) – Seminário Adventista Latino-americano de Teologia, Engenheiro Coelho, 2010.
SMITH, R. L. Teologia do Antigo Testamento: história, método e mensagem. São Paulo: Vida Nova, 2001.
STALKER, J. Son of man. In: ORR, J. The international standard Bible encyclopedia. Albany: Ages Software, 1999.
TERRA, K. R. C. O enigma de Melquisedec em 11q13: intertextualidade em Qumran e o imaginário do juízo. Revista Oracula, v. 5. n. 10, p. 100-121, 2009. Disponível em <https://bit.ly/2t9Eg9t>. Acesso em: 23 dez. 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Kerygma devem concordar com os seguintes termos:
- Uma vez aceitos para a publicação, os direitos autorais dos artigos são automaticamente transferidos à Kerygma.
- Todo material utilizado no texto que possua direitos autorais de terceiros devem estar devidamente referenciados.
- Os autores também devem deter os direitos de reprodução das imagens e tabelas em seu material, caso seja necessário.
- Os autores garantem que o texto submetido é de sua inteira autoria e não foi submetido e/ou publicado em nenhum outro local.
- As opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da Kerygma;
- É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalhopara fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
- Os autores concordam com a reprodução livre de seu material pela Kerygma, que poderá adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar, traduzir e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Os autores concordam que a Kerygma pode distribuir os artigos mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite acesso ao usuário em tempo e lugar determinados, seja por vias gratuitas ou por sistemas que importem pagamento. A Kerygma poderá ainda incluir o trabalho em banco de dados, físico ou virtual, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, em sistema de nuvem, microfilmar e demais formas de arquivamento atuais ou que ainda possam ser desenvolvidas, com ou sem fins lucrativos.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento na nova publicação que o artigo foi publicado originalmente nesta revista.
- A Kerygma é detentora dos direitos de todos os trabalhos publicados por ela. A reprodução integral desses textos em outras publicações, para qualquer outra finalidade, por quaisquer meios, requer autorização por escrito do editor. O mesmo serve para reproduções parciais, como resumo, abstract, porções com mais de 500 palavras do texto, tabelas, figuras, ilustrações etc.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja “The effect of open access and downloads ('hits') on citation impact: a bibliography of studies”).