Resumo
É comum entre diferentes tradições religiosas compreender a vida de fé como travessia: um movimento contínuo entre o dom recebido e o mundo a ser interpretado. As comunidades de fé, sejam dos tempos antigos ou contemporâneos, sempre caminharam entre dois polos inseparáveis: o fundamento da revelação e a responsabilidade de comunicá-la, vivê-la e ensiná-la em contextos plurais, mutáveis e muitas vezes fragmentados. Esta nova edição da Kerygma nasce precisamente nesse ponto de tensão fecunda, em que a revelação divina, considerada imutável em sua origem, encontra um mundo em transformação, convocando os que professam a fé a uma escuta renovada, a uma inteligência espiritual madura e a uma missão bem discernida...
Referências
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