Apontamentos sobre religiosidade e espiritualidade em poemas de Mário de Andrade
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v19.n1.pe1642Palavras-chave:
Religiosidade, Espiritualidade, Mário de AndradeResumo
Este artigo analisa os poemas “Exaltação da paz” (Sobral, 1917) e “Religião” (Andrade, 1922) com vistas a problematizar os temas da religiosidade e da espiritualidade em sua produção poética. O primeiro, publicado na obra Há uma gota de sangue em cada poema, deixa entrever traços religiosos próprios do Simbolismo transcendental do catolicismo; já o segundo, presente em Pauliceia desvairada, exprime uma espiritualidade radicada na realidade concreta e cotidiana que marcou parte do Modernismo brasileiro. Os resultados da análise indicam que ao incluir, na Literatura Brasileira, a diversidade e a liberdade religiosa do país, o poeta destaca a importância da espiritualidade na formação identitária do Brasil. Entre as leituras críticas da obra de Mário de Andrade, destacam-se Fábio Lucas (1989) e Rosângela Asche de Paula (2007). A base teórico-metodológica, por sua vez, assenta-se em trabalhos de Helen Vendler (1997) e Walter Benjamin (2013).
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