Ética e Religiosidade em Edgar Morin
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v17.n2.pe01406Palavras-chave:
Complexidade, Ética, Religiosidade.Resumo
O presente artigo procura analisar a forma pela qual se encontra a religiosidade no pensamento de Edgar Morin. Apresenta a hipótese de que existe no pensamento de Edgar Morin uma perspectiva religiosa, que é acessada por meio da ética. Desta forma, o religioso em Edgar Morin necessita de um estudo crítico, cuja epistemologia está pautada na Teoria da Complexidade, religando os diversos saberes, conforme propõe Edgar Morin, onde a complexidade também possa considerar a necessidade e a presença de um Ethos global e integral, incluindo a dimensão religiosa do ser humano. A partir da concepção de que toda religião possui uma ética, então, todas as religiões podem trabalhar para o crescimento integral do ser humano de forma ética e complexa como defende Morin.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de et al. Pensamento complexo nos caminhos da educação. In: PETRAGLIA, Izabel Cristina. Estudos de Complexidade. V. 1. São Paulo: Xamã, 2006.
ALMEIDA, Cleide Rita Silvério de. A filosofia como uma das fontes do pensamento complexo de Edgar Morin: a importância da dialógica cultural. Revista Científica Eccos. São Paulo, n. 38, p. 189-200, set./dez., 2015.
ALMEIDA, Maria da Conceição de; CARVALHO, Edgard de Assis. Cultura e Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina, 2012.
CARVALHO, Edgar de Assis (Org.). Ética, solidariedade e complexidade. São Paulo: Palas Athena, 2000.
CASTRO, Gustavo; CARVALHO, Edgar de Assis; ALMEIDA, Maria da Conceição (Orgs.). Ensaios de complexidade. 3ª ed. Porto Alegre: Sulina. 2002.
CASTRO, Eder Alonso. O pensamento complexo e a formação da autoética. Filosofia da Educação, n. 17, 2013.
CRUZ, Gauterio Ricardo. Antinomias do conceito de autoética, de Edgar Morin, a partir dos pressupostos teóricos do materialismo dialético. Conjectura, Caxias do Sul, v. 19, nº 1, p. 75-88, jan./abr. 2014.
LORENZO, Cláudio. Resenha - O Método 6: ética. Ciência e saúde coletiva. Rio de Janeiro. V. 13, n. 2, 2008.
MARTINAZZO, Celso José. O desafio ético da educação escolar na era planetária: repensando a ética a partir do entendimento do pensamento complexo. In: Impulso, Piracicaba. 24(61), 129-138, set/dez, 2014.
MORIN, Edgar. A Cabeça Bem-Feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
_____. Complexidade e a ética da solidariedade. In: CASTRO, Gustavo de (Coord.). Ensaios de Complexidade. Porto Alegre: Sulina, 1997.
_____. Ética, solidariedade e complexidade. São Paulo: Palas Athena, 1998.
_____. Ética, Cultura e Educação. Organização de Alfredo Pena-Veiga, Cleide R. S. de Almeida e Izabel Petráglia. São Paulo: Cortez, 2003.
_____. O Método 1: a natureza da natureza. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2005.
_____. O Método 2: a vida da vida. Porto Alegre: Sulina, 2005.
_____. O Método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2005.
_____. O Método 4: as ideias, habitat, vida, costumes, organização. Porto Alegre: Sulina, 2005.
_____. O Método 5: a humanidade da humanidade. Porto Alegre: Sulina, 2003.
_____. O Método 6: ética. Porto Alegre: Sulina, 2005.
_____. O paradigma perdido: a natureza humana. Lisboa: Europa-América, 2000.
OLIVEIRA, Adelino Francisco de. Religião e complexidade: uma aproximação ao pensamento complexo – Contribuições e possibilidades ao estatuto epistemológico das ciências da religião. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2005.
PETRAGLIA, Izabel Cristina. Edgar Morin: a educação e a complexidade do ser e do saber. 10ª ed. revista e ampliada. Petrópolis: Vozes, 1995.
QUEIROZ, José J. A ética na “era do vazio”, as críticas de Zigmunt Bauman e as perspectivas apontadas por Edgar Morin. In: ALMEIDA, Cleide; PETRAGLIA, Izabel Cristina. Estudos de Complexidade. V. 4. São Paulo: Xamã, 2010.
QUEIROZ, José J. et al. Educação, conhecimento e pensamento complexo. In: ALMEIDA, Cleide; PETRAGLIA, Izabel Cristina. Estudos de Complexidade. V. 3. São Paulo: Xamã, 2009.
RIBEIRO, J. P.; ALMEIDA, M. C. V.; BORGES, A. M. Resenha do livro O Método 6 – A Ética. Revista de enfermagem da UFPE. 2012.
SANTOS, Márcio Alexandre Silva. Por uma nova ética da compreensão e da tolerância. BOCC-UBI, Porto, 2011.
SOUZA, Mailson Fernandes Cabral de. Diálogo inter-religioso e direitos humanos: desafios e perspectivas à luz da ética da compreensão de Edgar Morin. Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015.
TRINDADE, Ana Felícia Guedes. Práticas pedagógicas que pensam a ética da vida com crianças e jovens: buscas e reflexões a partir da bioantropoética e da matriz biológico-cultural da existência humana. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011.
ZUCHI, Claudir Miguel. Diálogo epistemológico e ético em uma perspectiva reflexiva de Edgar Morin. Revista de Ciências Humanas – Educação. V. 18, n. 30, p. 136-151, jul, 2017.

Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Kerygma

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Uma vez aceitos para a publicação, os direitos autorais dos artigos são automaticamente transferidos à Kerygma. Todo material utilizado no texto que possua direitos autorais de terceiros devem estar devidamente referenciados. As pessoas autoras também devem deter os direitos de reprodução das imagens e tabelas em seu material, caso seja necessário. Autores(as) que publicam na Kerygma devem concordar com os seguintes termos:
Termo 1: Os(as) autores(as) concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Termo 2: Os(as) autores(as) têm a autorização para assumir contratos adicionais para a distribuição não exclusiva de seu trabalho, conforme publicado na revista (por exemplo: repositório institucional, capítulo de livro etc.). Contudo, ele deve reconhecer a autoria e a publicação inicial do trabalho à Kerygma.
Termo 3: Os(as) autores(as) concordam com a reprodução livre de seu material pela Kerygma, que poderá adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar, traduzir e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores. Ela também pode distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite acesso ao usuário em tempo e lugar determinados, seja por vias gratuitas ou por sistemas que importem pagamento. A Kerygma poderá incluir o trabalho em banco de dados, físico ou virtual, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, em sistema de nuvem, microfilmar e demais formas de arquivamento atuais ou que ainda possam ser desenvolvidas, com ou sem fins lucrativos.
A revista Kerygma é detentora dos direitos de todos os trabalhos publicados por ela. A reprodução integral desses textos em outras publicações, para qualquer outra finalidade, por quaisquer meios, requer autorização por escrito do editor. O mesmo serve para reproduções parciais, como resumo, abstract, porções com mais de 500 palavras do texto, tabelas, figuras, ilustrações etc.