Dissidência e apostasia aspectos éticos do relato de Juízes 17 e 18
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v18.n1.pe1420Palavras-chave:
Adoração, Apostasia, DissidênciaResumo
A apostasia entre os cristãos tem sido uma preocupação desde os tempos antigos e continua a ser uma questão relevante hoje. Os relatos bíblicos ilustram numerosos casos em que Deus se posiciona contra a dissidência e o estabelecimento de ministérios paralelos que desencaminham as pessoas na falsa adoração. Este estudo visa demonstrar, a partir do exemplo de Mica, os perigos da dissidência e da prática de ministérios paralelos em relação à obra de Deus. Enfatiza que a adoração a Deus deve estar alinhada com seus propósitos, em vez de ser baseada em interpretações pessoais. O livro de Juízes apresenta narrativas de libertação, mas também destaca o caos espiritual que surgiu entre o povo de Deus, principalmente devido à idolatria e à apostasia. As consequências do sincretismo afetaram os aspectos sociais, políticos e religiosos da vida dos israelitas como resultado da sua desobediência aos mandamentos de Deus. O exemplo bíblico mostra claramente que a falsa adoração desafia diretamente o Criador, levando à apostasia e à dissidência dentro da comunidade dos crentes.
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