Crises na igreja apostólica e na igreja adventista do sétimo dia: análise comparativa e implicações missiológicas
Palavras-chave:
Igreja Apostólica, Igreja Adventista, crises, missiologia.Resumo
O presente estudo objetivou descrever e analisar, comparativamente, as crises da Igreja Apostólica e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com especial ênfase em suas implicações missiológicas. Também foram tratados aspectos da crise milerita, porque estavam diretamente ligados ao surgimento do adventismo do sétimo dia. Relacionado a este propósito, houve uma avaliação de como a atitude destes dois movimentos para com suas respectivas crises afetou o cumprimento da missão evangélica. A fragmentação se tornou uma constante ameaça à unidade de pensamento, sentimento e ação da Igreja Apostólica e da Igreja Adventista do Sétimo Dia, como resultado das crises que ambas vivenciaram ao longo de sua história. Tais crises emergiram de uma perspectiva teológica errônea, e sua superação se tornou uma necessidade imperiosa, através da aceitação, em tempo oportuno, de conceitos teológicos corretos. Desta forma a unidade foi fortalecida e a própria Igreja foi conduzida ao eficiente desempenho de sua missão. Quando, porém, essas crises foram solucionadas fora do tempo oportuno, tais soluções contribuíram para reconduzir a Igreja ao seu objetivo missiológico, mas sem evitar as perdas missionárias causadas pela demora. Quando a superação de uma controvérsia ocorre sem corrigir o conceito equivocado que a fundamenta, a suplantação oblitera a compreensão da verdade, e acaba estabelecendo lamentavelmente como verdade uma heterodoxia. Quando a suplantação acontece através da manipulação indevida da autoridade, a tensão entre as partes antagônicas tende a aumentar, provocando uma maior tendência fragmentaria e os prejuízos são quase irreparáveis para o cumprimento da missão.
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