A Macroesctrutura do Apocalipse
percursos da pesquisa adventista desde a década de 1970
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v17.n2.pe01304Palavras-chave:
Apocalipse; Análise literária; Macroestrutura; Adventistmo.Resumo
Tem se reconhecido que o Apocalipse apresenta um arranjo literário complexo. A análise da macroestrutura de seu material tem desafiado tanto intérpretes conservadores quanto críticos e até pós-críticos. Naturalmente, a busca pelo consenso acerca de um esboço para esse livro tem sido prolongada por décadas em todas as vertentes de interpretação. O presente artigo concentra-se no recorte de teólogos adventistas do sétimo dia enquanto analisa o desenvolvimento da percepção das macroestruturas no Apocalipse entre eles entre as décadas de 1970 e 2000. Apresentando uma revisão dos principais marcos no avanço da pesquisa nesse tópico este artigo pretende destacar a contribuição mais amplamente aceita em cada período revisitando os percursos da pesquisa até o estágio atual. A partir de um ponto de vista distanciado dos períodos em que a análise macroestrutural foi mais discutida nos círculos teológicos adventistas, o artigo conclui ponderando sobre as perspectivas para o futuro da pesquisa nesse campo.
Downloads
Referências
BOWMAN, J. W. The drama of the book of Revelation. Philadelphia: Westminster, 1955.
DAVIDSON, R. Sanctuary Typology. In: HOOLBROOK, F. B. (ed.). Symposium on Revelation: introductory and exegetical studies. Silver Spring: Biblical Research Institute, 1992. p. 99-130.
DOUKHAN, J. B. Secrets of Revelation: the Apocalypse through Hebrew eyes. Hagerstown: Review and Herald, 2002.
FIORENZA, E. S. Composition and structure in the book of Revelation. CBQ 39. Washington: Catholic Biblical Association, 1977. p. 244-366.
GULLEY, N. R. Revelation 4 and 5: judgment or inauguration?. JATS. Berrien Springs, v.8, n.1-2, p. 59-81, 1997. Disponível em <http://archive.atsjats.org/05Gulley-Rev4&5-97.pdf>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
FORD, J. M. Revelation: introduction, translation and commentary. AB 38. Garden City: Doubleday, 1975.
KEPLER, T. S. The book of Revelation. New York: Oxford, 1957.
LaRONDELLE, H. K. How to understand the end-time prophecies of the Bible. Sarasota: Fist Impressions, 1997.
LOHMEYER, E. Die Offenbarung des Johannes. Tübingen: Mohr, 1926.
MAXWELL, C. M. God Cares: the message of Revelation for you and your family. v.2. Boise: Pacific Press, 1985.
MINEAR, P. I Saw a New Earth. Washington: Corpus Books, 1968.
MOUNCE, R. H. The book of Revelation. Grand Rapids: Eerdmans, 1977.
MÜLLER, E. Microstrutural analysis of Revelation 4-11. AUSDDS, v. 21. Berrien Springs: Andrews University Press, 1996. Disponível em: <https://digitalcommons.andrews.edu/dissertations/99>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
PAULIEN, J. Seals and Trumpets: some current discussions. In: HOOLBROOK, F. B. (ed.). Symposium on Revelation: introductory and exegetical studies. Silver Spring: Biblical Research Institute, 1992. p. 183-198.
PAULIEN, J. The Deep Things of God. Hagerstown: Review and Herald, 2004.
PAULIEN, J. The role of the hebrew cultus, sanctuary, and temple in the plot and structure of the book of revelation. AUSS. Berrien Springs, v.33, n.2, p. 245-264, 1995. Disponível em: <https://digitalcommons.andrews.edu/auss/vol33/iss2/8/>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
PAULIEN, J. Recent developments in the study of the book of Revelation. AUSS. Berrien Springs, v.26, n.2, p.159-170, 1998. Disponível em: <https://www.andrews.edu/library/car/cardigital/Periodicals/AUSS/1988-2/1988-2-03.pdf>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
SHEA, W. H. The cultic calendar for the introductory sanctuary scenes of revelation. JATS. Berrien Springs, v.11, n.1-2, p.120-147, 2000. Disponível em: <http://archive.atsjats.org/JATS11-15Shea.pdf>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
SMITH, U. Daniel and Revelation. Washington: Review and Herald, 1897.
STEFANOVIC, R. Revelation of Jesus Christ: commentary on the Book of Revelation. 2nd ed. Berrien Springs: Andrews University Press, 2002.
STRAND, K. A. The “victorious-introduction” Scenes in the Visions in the Book of Revelation. AUSS. Berrien Springs, v.25, n.3, p. 267-288, 1987b. Disponível em: <https://digitalcommons.andrews.edu/auss/vol25/iss3/5/>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
STRAND, K. A. The Eight Basic Visions in the Book of Revelation. AUSS. Berrien Springs, v.25, n.1, p. 107-121, 1987a. Disponível em: <https://digitalcommons.andrews.edu/auss/vol25/iss1/8/>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
STRAND. K. A. Chiastic structure and some motifs in the book of Revelation. AUSS. v. 16. n.2. 1978. p.401-408. Disponível em: <https://digitalcommons.andrews.edu/auss/vol16/iss2/2>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
STRAND. K. A. The "spotlight-on-last-events" sections in the book of revelation. AUSS. Berrien Springs, v. 27, n.3, p.201-221, 1989. Disponível em: <http://digitalcommons.andrews.edu/auss/vol27/iss3/11>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
STRAND. K. A. The book of Revelation: a review article on some recent literature. AUSS. Berrien Springs, v. 11, n.2, p.181-194, 1973. Disponível em: <https://digitalcommons.andrews.edu/auss/vol11/iss2/4>. Acesso em: 10 Jun. 2018.
STRAND. K. A. Interpreting the book of Revelation: hermeneutical guidelines with brief introduction to literary analysis. Worthington: Ann Harbor, 1976.
SWETE, H. B. The Apocalypse of St. John. London: Macmillan, 1906.

Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Kerygma

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Uma vez aceitos para a publicação, os direitos autorais dos artigos são automaticamente transferidos à Kerygma. Todo material utilizado no texto que possua direitos autorais de terceiros devem estar devidamente referenciados. As pessoas autoras também devem deter os direitos de reprodução das imagens e tabelas em seu material, caso seja necessário. Autores(as) que publicam na Kerygma devem concordar com os seguintes termos:
Termo 1: Os(as) autores(as) concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Termo 2: Os(as) autores(as) têm a autorização para assumir contratos adicionais para a distribuição não exclusiva de seu trabalho, conforme publicado na revista (por exemplo: repositório institucional, capítulo de livro etc.). Contudo, ele deve reconhecer a autoria e a publicação inicial do trabalho à Kerygma.
Termo 3: Os(as) autores(as) concordam com a reprodução livre de seu material pela Kerygma, que poderá adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar, traduzir e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores. Ela também pode distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite acesso ao usuário em tempo e lugar determinados, seja por vias gratuitas ou por sistemas que importem pagamento. A Kerygma poderá incluir o trabalho em banco de dados, físico ou virtual, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, em sistema de nuvem, microfilmar e demais formas de arquivamento atuais ou que ainda possam ser desenvolvidas, com ou sem fins lucrativos.
A revista Kerygma é detentora dos direitos de todos os trabalhos publicados por ela. A reprodução integral desses textos em outras publicações, para qualquer outra finalidade, por quaisquer meios, requer autorização por escrito do editor. O mesmo serve para reproduções parciais, como resumo, abstract, porções com mais de 500 palavras do texto, tabelas, figuras, ilustrações etc.