Lifestyle
https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal
<div style="text-align: justify;"> <p>A Revista <strong><em>Lifestyle Journal </em></strong>é um periódico focado em estudos interdisciplinares. A gestão editorial da revista é mantida pelo Centro Universitário Adventista (UNASP). A intenção deste periódico é, por meio de estudos científicos, propagar pesquisas que auxiliem seu público a compreender o corpo e a vida humana e tratá-los da melhor maneira possível, sempre em busca do equilíbrio físico-mental-espiritual.</p> <p><strong>e-ISSN</strong>: 2237-3756 | <strong>Ano de criação</strong>: 2014 | <strong>Área do conhecimento</strong>: Interdisciplinar | <strong>Qualis</strong>: B1 (2017-2020).</p> </div>Instituto Adventista de Ensinopt-BRLifestyle2237-3756Impacto da Perda Ponderal sobre as Transaminases Hepáticas em Pacientes com Obesidade
https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal/article/view/1873
<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar associações entre a perda de peso e alterações nas transaminases hepáticas em pacientes obesos tratados com dieta de muito baixo valor calórico, comparando possível diferenças associadas ao sexo e à faixa etária.</p> <p><strong>Método:</strong> Esta coorte retrospectiva analisou prontuários de 777 pacientes com obesidade grave (graus II ou III) tratados com dieta de 500-800 kcal/dia entre 2016 e 2022. Avaliou-se a bioimpedância e exames laboratoriais após 3 de internação para tratamento. A amostra incluiu indivíduos acima de 12 anos, totalizando 1.142 pacientes internados.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A comparação entre as medidas na admissão e na alta hospitalar revelou alterações significantes na composição corporal e na concentração de GGT e TGP dos participantes do estudo. A redução de peso corporal e de massa gorda em pacientes obesos em dieta de muito baixo valor calórico esteve direta e fracamente associada à redução das transaminases hepáticas, sugerindo melhora na função do fígado.</p> <p><strong>Conclusões:</strong> O tratamento hospitalar para obesidade grave foi eficaz para promover melhorias nas medidas antropométricas após três meses. A dieta de muito baixas calorias e mudanças de estilo de vida também promoveu evidências de melhor função hepática nos pacientes, destacando a importância do manejo holístico com supervisão multidisciplinar.</p>Ana Dayrine Nunes da SilvaSérgio Q. BragaDomingos L. S. RiosMarcia Almeida
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2025-01-012025-01-011300e1873e187310.19141/2237-3756.lifestyle.v13.n00.pe1873Efeito do Treinamento Funcional e da Psicoterapia em Grupo na Autoestima, Ansiedade e Sintomas Depressivos de Mulheres Idosas
https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal/article/view/1870
<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os efeitos do treinamento funcional, associado a psicoterapia em grupo, sobre a autoestima, ansiedade e sintomas depressivos de mulheres idosas.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo quase-experimental, por amostra de conveniência, com 23 mulheres idosas. Foram realizadas intervenções semanais de exercício físico durante três semanas, além de sessões de psicoterapia, também realizadas uma vez por semana. Foi utilizado a Escala de Ansiedade de Hamilton, Escala de Autoestima de Rosemberg e a <em>Patient Health Questionnaire-9</em>. Os dados foram analisados pelos testes de <em>Shapiro-Wilk</em>, <em>t-Student</em> e d Cohen, com nível de significância estabelecido em 5%.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Para as variáveis relacionadas a autoestima e sintomas depressivos, não foram observadas diferenças estatísticas significativas (<em>p</em>>0,05). Por outro lado, para a ansiedade foi identificada uma redução significativa após 12 semanas de intervenção (<em>p</em> <0,05).</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Os resultados evidenciaram que as mulheres idosas participantes do estudo demonstraram melhora nos sintomas de ansiedade após a intervenção com exercício físico e psicoterapia em grupo.</p>Fabiano Mendes de OliveiraKleber Eloi Gomes Barbão Déborah Cristina de Souza MarquesLuciana Lozza de Moraes Marchiori
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2025-07-022025-07-021300e1870e187010.19141/2237-3756.lifestyle.v13.n00.pe1870A Relação entre o Tabagismo e Sintomas Urinários em Mulheres
https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal/article/view/1972
<p><strong>Objetivo: </strong>Investigar a associação entre o tabagismo e os sintomas urinários em mulheres, com foco em seu impacto na incontinência urinária (IU) e na qualidade de vida.</p> <p><strong>Métodos: </strong>Estudo observacional transversal com 54 mulheres, de 20 a 60 anos, recrutadas por redes sociais ao longo de três meses. Foram incluídas 37 mulheres tabagistas com sintomas urinários. Os dados sociodemográficos, ginecológicos, obstétricos e tabagistas foram coletados via formulário eletrônico. A IU foi avaliada por meio do questionário ICIQ-SF, considerando-se incontinentes as participantes com escore ≥1. A análise foi realizada com o software Jamovi, utilizando a correlação de Spearman (p<0,05).</p> <p><strong>Resultados: </strong>A média de idade foi de 35 anos e o IMC médio de 26,5 kg/m², indicando sobrepeso. A carga tabagista média foi de 5,40 anos/maço, com consumo diário de 10 cigarros por 10 anos. O tabagismo foi frequentemente associado a estresse e ansiedade. Quanto à IU, 16,2% relataram perdas frequentes e 32,4% perdas ocasionais. O escore médio no ICIQ-SF foi 3, indicando sintomas leves.</p> <p><strong>Discussão:</strong> A associação leve, porém significativa, entre o tabagismo e os sintomas urinários em mulheres. Embora a correlação tenha sido fraca, os achados reforçam o tabagismo como fator de risco para IU, associado a alterações hormonais e sobrecarga do assoalho pélvico. A associação com estresse e ansiedade sugere a necessidade de abordagem multidisciplinar nos programas de cessação do tabagismo.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>O tabagismo demonstrou estar associado a sintomas urinários leves em mulheres, reforçando seus efeitos prejudiciais à saúde uroginecológica.</p>Adrielly Pereira PortoGiselly Correia SousaGrazielle Torres FerreiraTainá Souza RamosLetícia de Azevedo FerreiraEduardo Filoni
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2025-06-202025-06-201300e1972e197210.19141/2237-3756.lifestyle.v13.n00.pe1972Desenvolvimento e Avaliação de uma Formulação Fotoprotetora e Antioxidante com Óleo de Buriti (Mauritia Flexuosa L.)
https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal/article/view/1859
<p><strong>Objetivos: </strong>Desenvolver e avaliar uma formulação fotoprotetora e antioxidante baseada na associação entre o dióxido de titânio (TiO<sub>2</sub>) e o óleo vegetal de buriti (<em>Mauritia flexuosa </em>L).</p> <p><strong>Métodos:</strong> A emulsão foi desenvolvida pelo método de inversão de fases e os parâmetros físico-químicos e organolépticos foram avaliados de acordo com as diretrizes da ANVISA. Foram avaliados <em>in silico</em> o fator de proteção solar (FPS), razão UVA/UVB e comprimento de onda crítico da formulação. No ensaio de fotoestabilidade, amostras do óleo de buriti foram expostas à radiação solar entre 10h e 15h. As áreas sobre as curvas (AUC) dos espectros de absorção da amostra controle e das amostras irradiadas foram calculadas.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Na concentração de 10% de dióxido de titânio (TiO<sub>2</sub>), obteve-se os valores teóricos de FPS = 18,6, razão UVA/UVB de 0,31 e comprimento de onda crítico de 379 nm. A formulação final apresentou cor bege claro, odor característico do óleo de buriti, aspecto homogêneo e pH médio de 5,9. No estudo de estabilidade preliminar, a formulação se apresentou estável, não havendo alterações na cor, odor, aspecto e pH durante o período de teste. O óleo de buriti foi considerado fotoinstável em todas as faixas do espectro de absorção, o que pode estar relacionado a presença de β-caroteno e tocoferóis, que são compostos fotossensíveis.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A formulação se apresentou estável quanto às propriedades organolépticas e físico-químicas, entretanto, o óleo de buriti foi considerado fotoinstável. Pesquisas futuras poderão confirmar a fotoinstabilidade ou promover ações para garantir a fotoestabilidade do óleo na formulação.</p>Júlia Lize Alves da SilvaCarolina Gomes Benevenuto Moreira
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2025-08-072025-08-071300e1859e185910.19141/2237-3756.lifestyle.v13.n00.pe1859Agrupamento de Determinantes Sociais da Saúde Associados ao Estilo de Vida Saudável em uma Amostra de Adventistas: Uma Abordagem Centrada na Pessoa
https://revistas.unasp.edu.br/LifestyleJournal/article/view/1860
<p><strong>Objetivo:</strong> Analisar como os agrupamentos de determinantes sociais da saúde estão associados a práticas de estilo de vida saudável entre adultos e idosos adventistas no Brasil.</p> <p><strong>Método:</strong> Estudo transversal com 216 participantes. Os comportamentos de saúde foram avaliados por meio do Questionário dos Oito Remédios Naturais. Utilizaram-se Análise de Classes Latentes e modelos de regressão linear para identificar padrões comportamentais e associações com fatores socioeconômicos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram identificadas duas classes latentes. Indivíduos da Classe 2, com menor escolaridade e condição socioeconômica, apresentaram pontuação significativamente menor em comportamentos relacionados ao exercício físico. Não houve diferenças significativas em outros hábitos de vida.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os resultados indicam que níveis socioeconômicos e educacionais mais baixos influenciam negativamente os hábitos de exercício entre adventistas, destacando a importância de intervenções em saúde pública direcionadas.</p>Victor José Machado de OliveiraBrenda Cristina dos Santos MoraisRafael Martins da CostaJoão Luiz da Costa Barros
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2025-08-042025-08-041300e1860e186010.19141/2237-3756.lifestyle.v13.n00.pe1860